O empreendedorismo feminino é um tema de destaque no mundo empresarial contemporâneo.
Afinal, no Brasil, as mulheres representam 51,8% da população, sendo um nicho considerável para novas ideias e um mercado consumidor inovador.
Infelizmente, devido a uma estrutura social machista, o empreendedorismo feminino é muitas vezes sub-representado.
No entanto, esse cenário tem mudado bastante nos últimos anos e o percentual de mulheres que se declaram chefes de família cresceu de 23% para 40%. O mais interessante é que muitas delas estão se arriscando no mundo empresarial, abrindo negócios realmente inovadores e ganhando destaque.
O que é empreendedorismo feminino?
O empreendedorismo feminino é o movimento de uma mulher ou um grupo de mulheres que iniciam, organizam e gerem uma empresa. Elas, portanto, são protagonistas de seus modelos de negócio.
Para se tornarem empreendedoras, é necessário que estas mulheres inovem em algum aspecto, o que pode incluir uma série de ações: criação de novos produtos, revolução no modelo de gestão, elaboração de novas técnicas de produção etc.
Uma famosa empreendedora indiana, Kamal Singh, tem uma excelente definição do termo:
“A mulher empreendedora é uma mulher confiante, inovadora e criativa capaz de alcançar independência autônoma individualmente ou em colaboração, gerando oportunidades de emprego para outras pessoas ao iniciar, estabelecer e administrar a empresa mantendo ritmo com sua vida pessoal, familiar e social.”
O mais interessante do empreendedorismo feminino é o empoderamento que ele proporciona a outras mulheres.
Afinal, essas empresas criadas e gerenciadas por mulheres são mais propensas a contratar outras mulheres e pagar um salário igual ao recebido por homens na mesma função, o que é um direito trabalhista, mas na prática, nem sempre é respeitado.
Além disso, as empreendedoras são muito mais solidárias com suas colegas, ajudando-as no início dos seus negócios e formando uma rede de cooperação muito saudável.
Desse modo, as empreendedoras são mulheres que verdadeiramente assumem os riscos de administrar uma empresa em um cenário cada vez mais competitivo. Elas confiam em suas ideias e batalham para que tudo dê certo, mesmo que precisem dar muito sangue para isso.
Cenário atual do empreendedorismo feminino
As estatísticas a respeito do empreendedorismo feminino são impactantes.
Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae, entre 2014 e 2019, o aumento do número de mulheres que decidem abrir o seu próprio negócio aumentou em 124%. Esse movimento do empreendedorismo feminino cresce todos os anos e certamente têm impactos positivos no mercado nacional e internacional.
Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE, mostram que cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil e que em 2018 elas já eram 34% dos “donos de negócio”.
O GEM (Global Entrepreneurship Monitor), que é a principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, com dados de 49 países, mostrou, em sua última edição (2018), que o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking de proporção de mulheres à frente de empreendimentos iniciais (menos de 42 meses de existência).
No mesmo caminho, o Relatório Especial de Empreendedorismo Feminino no Brasil, divulgado pelo Sebrae no ano passado, aponta que 48% dos MEIs (Microempreendedores Individuais) são mulheres.
Por esse motivo, a Rede Mulher Empreendedora (RME) realizou um levantamento sobre o perfil dessas figuras inspiradoras.
O estudo aponta que elas têm em média 39 anos, curso superior, são casadas e têm filhos. Segundo a RME, a maioria decide empreender depois de se tornarem mães. Sendo assim, razões emocionais acabam impulsionando a decisão de abrir o próprio negócio.
Entre os principais motivos que levam essas mulheres a empreender estão trabalhar com o que gostam, ter maior flexibilidade de horário e conseguir uma renda melhor. Além disso, também buscam inspirar em meio à aventura de abrir o próprio negócio.
Quais são as funções de uma mulher empreendedora?
Explorar as perspectivas de iniciar uma nova empresa.
Começar um negócio implica compreender o mercado e explorar nichos ascendentes de uma forma única. Isso demanda bastante perspicácia e pensamento analítico, pois é necessário compreender os novos padrões de consumo para elaborar uma ideia capaz de conquistar clientes rapidamente.
Gerir os riscos e as incertezas econômicas
Empreender começa sempre com um investimento financeiro, mas não tem retorno garantido.
Por isso, a mulher empreendedora deve buscar a criação de um modelo de negócios sustentável a longo prazo e apto para lidar com as flutuações econômicas.
Introduzir inovações
Quando pensamos em inovação, acabamos sempre pensando em tecnologia.
É essencial contar com um maquinário de ponta na empresa, mas inovar pode ir muito além disso.
A mulher empreendedora sabe que é capaz de gerar novos modelos produtivos e novidades administrativas. Afinal, quem faz mais do mesmo não se destaca no mercado.
Supervisionar e liderar
Sabe aquele ditado que diz que um negócio não cresce sem os olhos do dono?
Então, faz parte essencial do empreendedorismo incentivar e garantir que todas as tarefas sejam feitas pela equipe.
Além disso, a mulher empreendedora deverá ser uma líder, gerando confiança e inspiração nas outras pessoas. Liderar não significa mandar, e sim saber motivar e cultivar os talentos de cada membro da empresa.
Casos de Sucesso Rimaq: mulheres à frente do empreendedorismo
Agora, conheça alguns casos de mulheres empreendedoras bem-sucedidas, que, como você, começaram do zero para montar modelos de negócios incríveis e lucrativos:
Euzira Pancieri
Euzira Pancieri está entre os um milhão e meio de brasileiros que moram nos EUA, mas ela nunca se igualou a ninguém nesta jornada.
Mais do que morar fora do Brasil, Euzira encontrou nesta oportunidade a chance perfeita de começar um negócio próprio e ganhar dinheiro além das fronteiras do país.
Com foco e otimismo desde o início da jornada, hoje ela fabrica sabonetes artesanais personalizados com a Máquina de Sabonetes Rimaq e vende como lembrancinha para eventos sociais e corporativos, como casamentos, aniversários, batizados, chá de bebê e etc.
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Gláucia Bueno
Glaucia Bueno é um exemplo vivo de como nossos hobbies podem se tornar um negócio de sucesso e principal fonte de renda.
Nascida em Palmas, no Tocantins, Glaucia teve uma carreira profissional como administradora de empresas, mas foi na saboaria artesanal que ela encontrou sua verdadeira paixão.
Com a Máquina de Sabonetes Rimaq, Glaucia pode apostar no seu talento e abrir a Casa da Fulô, sua loja de sabonetes e outros produtos artesanais.
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Essas mulheres são como você: começaram com um negócio pequeno, foram desenvolvendo seus negócios aos poucos, conciliaram a vida pessoal com a gestão empresarial e tiveram bastante sucesso.
Por isso, você não deve jamais desanimar dos seus sonhos. O empreendedorismo feminino está crescendo cada vez mais, recebendo muito investimento de bancos e investidores.
Além disso, o apoio mútuo das empresárias têm tornado a tarefa de empreender muito mais fácil. Tem uma boa ideia de negócio? Então, faça ela amadurecer e conquiste o mundo!
Quer saber como o bom relacionamento com os clientes é essencial para o crescimento do seu empreendimento? Então, não deixe de conferir o nosso post especial sobre esse assunto!